Os líderes das entidades sindicais que deliberaram a Campanha Salarial 2017 voltaram a discutir os encaminhamentos da mobilização na última terça, dia 11. O encontro avaliou o movimento das bases que realizaram, na primeira semana de julho, uma paralisação de 72h contra o governo estadual.
Pela insistência dos servidores durante a mobilização, o governo recebeu os dirigentes no último dia da paralisação. Na presença dos líderes e imprensa, o então governador em exercício, Belivaldo Chagas, prometeu retomar o contato com as entidades no dia 20 de julho. “Mas os servidores ainda não tem previsão de quando e se irão receber salários em dia integralmente, por isso as categorias seguirão mobilizadas,”, explicou o presidente do SINTRASE, Diego Araujo.
O dirigente explica que o susto causado pelo governo aos servidores que iriam receber o salário no dia 11 – e foram surpreendidos nas primeiras horas do dia pelas contas vazias – reforçam a importância de se manter vigilante. “Sem falar nos aposentados e pensionistas que são prejudicados com datas ainda mais incertas de pagamento e terão, de acordo com o recente anúncio do governo, os valores novamente parcelados e sem saber exatamente quando receberão esta segunda parte. É absurdo atrás de absurdo”, declarou.
Em conjunto, os líderes do SINTRASE, Sindifisco, Sindiconam, Seese, Sinter e Sintasa definiram um calendário de lutas que terá início na próxima terça, dia 18, quando acontece um ato público em frente ao SergipePrevidência, a partir das 7h.
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