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Servidores reclamam de atendimento do Ipesaúde

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Nem só de problemas com parcelamentos de salários e baixas remunerações vivem os servidores do estado. Para usufruírem do Ipesaúde, plano de assistência oferecido pelo governo a associados e dependentes, os servidores enfrentam uma verdadeira via crucis para conseguir o básico, que é a marcação de exames e consultas.
Falta de vagas para atendimento imediato e lentidão na marcação de consultas e exames são as principais queixas de quem tenta utilizar os serviços. O servidor da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Felipe Souza, conta que enfrentou dificuldades, no último mês de outubro, para marcar exames para oftalmologista. “O processo é muito burocrático e complicado. A quantidade de senhas nunca é suficiente e sempre se perde uma manhã para fazer algo que se faria fácil pela internet”, declarou. “E essas horas perdidas são até pequenas quando não se precisa de perícia. Quando há necessidade, leva-se uma semana só para saber se vai sair ou não a confirmação dos exames”. O servidor disse ainda que não é a primeira vez que recorre aos serviços do Ipes e confirma que a demora é uma característica constante. “Já levei mais de dois meses para conseguir uma consulta simples com dentista no ano passado”, relembrou.
E o sofrimento de quem mora no interior e precisa destes serviços é ainda maior. “Aqui onde moro tem clínica que atende (pelo Ipes), porém, tem uma cota; uma quantidade exata que não sabemos quem será atendido. E muitas das vezes que procuramos, não achamos a especialidade que precisamos por aqui”, declarou a servidora Pollyana Galindo, moradora de Nossa Senhora da Glória. “O meu filho tem alergia e precisa fazer as consultas em Aracaju, por que aqui não tem médico. Eu tenho que ir lá, pessoalmente, marcar e esperar pelo menos um mês para o dia da consulta dele”, disse. A servidora conta em detalhes as dificuldades que encontra. “Para conseguir consulta para essa alergologista temos que chegar bem cedo, se não, não conseguimos marcar. Sem contar que, quando conseguimos a guia pra determinada especialidade, eles não informam quais as clínicas que atendem pelo Ipes. Poderia ter um agendamento eletrônico para minimizar estes problemas”, desabafou.

De acordo com a Assessoria de Comunicação (Ascom) do órgão, os incômodos presentes nestes atendimentos médicos são mais amplos, não sendo específico do Ipesaúde. “É um problema que atinge todo o mercado. Outros planos de saúde, se você for tentar marcar, só vai ter vagas meses depois, mas se for particular, consegue marcar antes. É um comportamento do mercado em geral”, declarou Hugo Sídney, da Ascom/Ipesaúde. Sobre as intervenções para aperfeiçoar os serviços, a Assessoria informou que a previsão é de que até o final deste ano os problemas destacados sejam sanados. “Estamos realizando o recadastramento dos prestadores de serviços/serviços laboratoriais para o Ipesaúde. Questões antigas já estão sendo resolvidas, estamos com uma nova gestão que começou a funcionar há cerca de 60 dias”, esclarece Hugo. “É importante também que a população utilize a ouvidoria para colaborar no levantamento de dados sobre esses problemas”, disse.
A reclamação deve ser formalizada na ouvidoria do órgão, através do número 98866-3117.

(Foto: Portal Infonet)

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