Os servidores da Fundação Renascer lotaram as galerias da Assembleia Legislativa (Alese) nesta terça, 16, para acompanhar a sessão plenária e pedir apoio dos parlamentares para as solicitações da categoria. Paralisados por 24h, SINTRASE e servidores reivindicam principalmente a isonomia de direitos entre celetistas e estatutários da instituição, além da reposição salarial.
“Enviamos ofício com as solicitações à Fundação Renascer, que nos retornou afirmando que procurássemos os deputados, já que o projeto de lei sobre as mudanças na instituição estaria tramitando na Casa”, declarou o presidente, Diego Araujo. O dirigente do sindicato refere-se ao PL nº 63/2016, que prevê alterações à Lei 5.890/2006, legislação que rege sobre a criação de empregos na Fundação Renascer.
Uma das queixas apresentadas pela categoria é a disparidade do valor de auxílio alimentação. “Somente alguns servidores recebem o auxílio, que é de cerca de 260 reais. Há também parte da categoria que foi enquadrada pelo PCCV, e outras que não foram e que não recebem este auxilio, por exemplo”, afirmou a diretora do SINTRASE, Erika Leite.
“É uma categoria heterogênea que existe na própria Fundação e que, por isso, detém inúmeros problemas que precisam ser corrigidos. Tem servidor que cumpre a mesma função, mas não têm acesso aos mesmos direitos”, completou. A não reposição salarial de mais de três anos também é pauta de reivindicação da categoria, assim como salários que se encontram abaixo do mínimo nacional.
“O ato foi bastante positivo porque demos visibilidade aos problemas enfrentados por esta categoria. Paralisamos hoje como uma medida de advertência. Vamos colher os frutos deste protesto e traçar as próximas mobilizações junto à categoria. Também vamos continuar acompanhando aqui na Alese as discussões sobre o PL nº 63/2016”, finalizou Diego.
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