By Os servidores do estado, em campanha salarial desde maio, realizaram mais um ato de protesto em cumprimento ao calendário de luta previsto para essa semana. As categorias do Fisco, condutores de ambulância, enfermeiros, técnicos da Emdagro, trabalhadores da saúde e administração geral estiveram nesta quinta, 27, na Secretaria de Estado da Fazenda, para protestar contra os 54 meses de salários estagnados e o parcelamento e atrasos de pagamentos.
A diretora administrativa do SINTRASE, Elma Andrade, que também é do quadro de pessoal da Fazenda, falou aos presentes e à imprensa sobre a situação de desgaste com o governo, que não apresenta uma proposta de recomposição salarial. “Na reunião com o governador em exercício, Belivaldo Chagas, no início do mês, o governo ficou de dar um retorno aos sindicatos no dia 20 de julho, mas a data passou e os servidores ficaram novamente sem respostas”, declarou. “Não existe essa crise da forma como tratam, existe a má gestão dos recursos”, acrescentou a diretora, que apresentou a ideia que vem sendo defendida pelo Sindifisco, quando declara abertamente que nos primeiros meses de 2017 o governo obteve um saldo positivo de mais de 800 milhões de reais em relação à arrecadação/gastos com os servidores ativos e inativos.
A dirigente aproveitou para convocar os servidores para a assembleia unificada prevista para a próxima terça, dia 1º, no auditório do Sindicato dos Bancários, às 8h. “Há sim uma possibilidade de haver greve geral. Quem vai decidir é o conjunto de servidores, a decisão deles é soberana, é a que vale”, afirmou Elma.
Contando com o apoio da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-SE) na mobilização, a agenda de luta segue nesta sexta, 28, com uma panfletagem no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a partir das 6h.
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