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Campanha Salarial 2017: SINTRASE e sindicatos cobram resposta sobre reposição e pagamentos em dia

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Diretores do SINTRASE e líderes de mais sete sindicatos participantes do movimento “Servidor bem remunerado, serviço público de qualidade” cobraram, em reunião com membros do governo nesta segunda, 5, no Palácio de Despachos, a retomada de negociação para tratar sobre a reposição salarial das categorias e o pagamento dos salários em dia. As solicitações fazem parte das pautas entregues ao governo, em um documento protocolado no último dia 18, durante o lançamento da Campanha Salarial 2017.

Com redação sucinta, os ofícios encaminhados ao governador, Jackson Barreto, solicitavam a correção em 31% referente a perdas salariais de quase três anos, somada aos atrasos e parcelamentos nas datas de pagamentos dos servidores. Os líderes também explicaram que desde 2012 o governo estadual não repõe de forma efetiva essas perdas. “O reajuste linear de 6,38% concedido em julho de 2014 foi abaixo do acumulado da inflação naquele período e não contemplou o passivo de 18 meses sem reajuste”, avalia o documento.

Em seu discurso, o presidente, Diego Araujo, ressaltou, mais uma vez, a situação crítica dos servidores da Administração Geral, que mesmo com a aprovação e implementação do PCCV, quase não vislumbraram ganhos, visto que o salário inicial previsto no Plano era de R$900,00 quando o mínimo estava em R$880,00. “Agora, em 2017, com o mínimo reajustado em R$937,00, a situação se torna insustentável para estes servidores”, declarou. Diego também aproveitou a presença do secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, Rosman Pereira, para chamar a atenção sobre o pedido de assinatura e cumprimento dos acordos coletivos das empresas públicas; apelo contínuo e já denunciado pelo sindicato em outras oportunidades.

O vice-governador, Belivaldo Chagas, junto ao secretário de Estado da Fazenda, Josué Modesto dos Passos Subrinho, explicaram as dificuldades do governo mesmo diante do crescimento da arrecadação do ICMS. Os representantes insistiram que os recursos não eram suficientes para atender aos pedidos das categorias. “As demandas são justas, mas não dá para enganar vocês”, revelou Belivaldo, declarando que o fluxo de caixa do governo não era satisfatório.

Para os sindicalistas, o vice-governador se comprometeu, nos próximos dias, a levar as pautas a Jackson Barreto e se reunir novamente com as entidades levando aparatos e informações técnicas para tratar a situação. Na próxima segunda, 12, a data do segundo encontro dessa rodada de negociação com o governo será divulgada.

Participaram também do encontro as diretoras do SINTRASE, Elma Andrade e Erika Leite, e representantes da CTB-SE, Sindifisco, Sintasa, Sindiconam, Seese, Sinter-SE e Sinpol.

 

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