A equipe diretiva do Sintrase esteve nesta segunda, 2, na secretaria estadual de planejamento, orçamento e gestão (Seplag) para tratar de pontos pendentes entre categoria e Governo. Os representantes sindicais foram recebidos pelo secretário da pasta, Rosman Pereira, e pela superintendente, Adriana Menezes.
Na presença do secretário, o presidente do sindicato, Diego Araujo iniciou o diálogo reforçando a cobrança pelo reajuste dos servidores da Administração Geral, que não vislumbram qualquer aumento há cinco anos. “O governador já sinalizou na imprensa que em 2018 não deverá conceder novamente o reajuste anual”, reclamou o sindicalista. A explicação, segundo Rosman, é que a dívida da previdência estadual inviabiliza o pagamento da recomposição às categorias. “Em 2008, a dívida (da previdência) era de nove milhões por mês. Atualmente, temos um déficit de 100 milhões e que deve aumentar em 2018 para 110 (milhões). Um crescimento da dívida de mais de 1.000%”, avaliou o representante do governo. Ainda de acordo com o secretário, o orçamento do governo para 2018 foi enviado à Assembleia Legislativa na última sexta, 29.
Pendências
Na reunião, Diego reivindicou ao secretário celeridade sobre o resultado do impacto do reajuste do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e na renovação da comissão que discute o plano da Administração Geral. “Os trabalhos de avaliação de titulações e outros pontos referentes ao PCCV estão parados porque a data da comissão venceu no último dia 31 de agosto e não houve manifestação por parte do governo para continuar os trabalhos”, denunciou o presidente.
O SINTRASE também voltou a cobrar a publicação imediata do decreto que regulamentará a concessão da Gratificação por Desempenho que está prevista no PCCV e que, segundo Diego, “ainda não ocorreu por inércia do Governo”.
Outra pendência apresentada à Seplag foi o agendamento de uma reunião com representantes das empresas públicas representadas pelo sindicato, entre elas, Codise, Pronese, Cehop, Segrase Emsetur para discutir demandas específicas, como a assinatura dos acordos coletivos que não são atualizados pelo Governo há cerca de cinco anos e que vem causando prejuízo aos trabalhadores destes locais.
Participaram também da reunião as diretoras sindicais Elma Andrade, Erika Leite e Fernanda Carvalho.
Comments