Lideranças sindicais estiveram nesta terça, 3, no Tribunal de Contas do Estado (TCE), para dar andamento às discussões sobre a crise na previdência estadual. Com a aprovação da lei do Executivo que determinou a fusão do Finanprev e Funprev, no final de agosto, diversos representantes de servidores, entre eles o SINTRASE, firmaram um acordo para continuar os debates sobre a situação.
Os dirigentes Diego Araujo e Elma Andrade participaram da reunião, que foi mediada pelo presidente do TCE, Clóvis Barbosa; pela conselheira, Susana Azevedo, e pelo procurador-geral do Ministério Público Especial de Contas (MPE/TCE), João Augusto Bandeira de Mello. Os presentes dividiram a preocupação quanto às contas do Estado e as consequências advindas do déficit da previdência, demonstrando interesse mútuo em encontrar soluções o mais breve possível.
A sugestão do presidente foi trazer especialistas na área para fazer uma abordagem técnica e aprofundada sobre o assunto. “Um encontro no TCE de dois a três dias, com participação de técnicos dos outros Poderes também, para discutir com eles as soluções para a previdência”, declarou Clóvis. Os especialistas, que devem ser de Sergipe e também de outros estados que já contêm experiências com a crise, vão contribuir na reunião apresentando estudos sobre os números do ‘rombo da previdência’. Representantes de centrais e sindicatos, do Sergipe Previdência e do Tribunal de Justiça (TJ-SE), Ministério Público Estadual (MPE) e Assembleia Legislativa (Alese) também foram escalados para participar da reunião, que acontece nos próximos dias 19 e 20 de outubro, no TCE.
O SINTRASE já vem participando, junto a outras categorias e à deputada estadual, Ana Lúcia, de discussões na Alese acerca da previdência, para minimizar os prejuízos aos servidores. Os dois últimos encontros dos sindicatos não contaram com a presença do presidente da Assembleia, Luciano Bispo, que desmarcou em cima da hora e deixou as discussões na Casa Legislativa pendentes.
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