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Sintrase questiona rescisões de aposentados da Pronese

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  Mais problemas em demissões de servidores do estado foram identificados pelo Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase). Desta vez, cerca de 11 funcionários aposentados da Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese) sofreram com irregularidades trabalhistas, entre elas, atrasos na assinatura do acordo coletivo 2015 da instituição e nas homologações dos servidores.

         Segundo uma servidora aposentada que não quis se identificar, os maiores prejuízos com as demissões são de ordem financeira, mas a falta de consideração do governo estadual com a categoria agrava a situação de quem serviu ao estado por mais de 30 anos. “Vivemos ultimamente na angústia por causa das demissões e, mesmo nessa situação, o governo não teve respeito com a gente e com os nossos direitos. É humilhante passar por isso”, desabafou.

        De acordo com o coordenador do Sintrase, Diego Araujo, o governo do estado realizou, mais uma vez, o processo de desligamento de forma atropelada. “Identificamos, novamente, erros no processo e na condução das demissões, o que causou inquietação entre os servidores”, afirmou. “Desta vez, atrasaram as homologações, prejudicando a liberação do FGTS, e não realizaram a assinatura no acordo coletivo de 2015, que deveria ter sido feito há meses”, explicou. Na Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur), instituição que iniciou o processo de demissão, quase 40 aposentados que foram desligados da empresa também observaram vários erros trabalhistas nas rescisões. Além disso, uma grave irregularidade na empresa foi identificada pelo Sintrase, como a demissão de aposentados que se encontravam com problemas de saúde.

Homologações

Na tarde da última quinta, 11, foram realizadas, na sede do sindicato, as homologações dos aposentados da Pronese. Mesmo com a efetivação das demissões, Diego reiterou o interesse da categoria em entrar com ações judiciais contra o estado. “Os servidores pretendem entrar na justiça contra os erros nas rescisões e prejuízos causados pelos atrasos do governo. Nossa assessoria jurídica já está tomando as devidas providências e analisando cada caso especificamente”, informou.  Segundo o coordenador, o governo do estado deve continuar seguindo a linha de demissões dos efetivos. “Outras empresas, como Cehop e Cohidro, devem demitir seus funcionários em breve. Sendo assim, esperamos, junto aos servidores, não nos depararmos mais com estas situações desagradáveis, pois é desgastante passar pelo processo de demissão e ainda ter que lutar por direitos que deveriam ser respeitados automaticamente, sem ter que brigar na justiça”, finalizou.

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