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Emsetur: SINTRASE e servidores deliberam acordo coletivo válido para 2018

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SINTRASE e empregados da Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur) discutiram na manhã desta quarta, 25, as cláusulas do novo acordo coletivo, referente a 2018.

 Dentre os pontos aprovados pela categoria estava a solicitação da reposição salarial. Os índices apresentados foram a taxa de 5,91% referente a 2013; cujo valor total e atualizado receberia ainda o acréscimo de 10,67% (2015) e por fim, a soma de mais 6,29% (2016). Em 2017, todos estes valores seriam somados à taxa de inflação daquele ano e, ao final deste cálculo, o montante receberia mais 14,07%, que se refere à recuperação de todo este tempo sem reposição.

A cláusula prevê também que os valores devem ser pagos pelo Estado de forma escalonada, ou seja, em até 24 meses. “É uma forma de garantir para o trabalhador o ganho real de todo este período anterior que não teve direito à reposição inflacionária ou reajuste”, explicou o presidente do SINTRASE, Diego Araujo. O ano de 2014 não entrou neste cálculo porque o governo homologou um acordo coletivo no mês de setembro. “Mas os seis primeiros meses deste ano não tiveram reposição, o que nos obrigou a acrescentar o índice deste período no cálculo do passivo que está apresentado no acordo”, afirmou.

Outra mudança seria atribuída ao valor do auxílio-alimentação, que estaria indexado ao salário mínimo. As demais cláusulas permanecem sem modificação.

Aos empregados, Diego declarou que o sindicato decidiu discutir o acordo da Emsetur somente em julho por orientação jurídica. “Com as mudanças vindas com a reforma trabalhista, que fragilizaram os direitos já consolidados em acordos anteriores, permitindo que eles sejam retirados quando fosse assinado um novo documento, não teria sido prudente por parte do SINTRASE discutir o acordo 2018 até que fossem julgadas as ações diretas de inconstitucionalidade (adin), que questionavam estas alterações na matéria ao STF”, explicou o dirigente.

 Julgadas improcedentes pela Corte no final de junho, o sindicato, então, deu prosseguimento as assembleias sobre os acordos nas entidades e empresas públicas que representa. “Lamentamos que o Judiciário venha avalizando e tomando posições a favor do golpe instalado contra a classe trabalhadora”, finalizou o presidente.

Aprovado por unanimidade, o documento do acordo segue agora para ser judicializado pois, segundo o sindicato, o governo  ignora o diálogo para discutir e assinar os acordos coletivos.

 

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