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Servidores do estado paralisam atividades no fim deste mês

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Em assembleia realizada na manhã desta quinta, 23, o Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase) e categoria decidiram parar as atividades por 48h. A paralisação está prevista para a próxima quarta, dia 29, e quinta, dia 30 de abril, e abrange todos os servidores da Administração Geral.

De acordo com o coordenador do sindicato, Diego Araújo, a decisão pela suspensão das atividades foi inevitável. “Essa paralisação de 48h é considerada uma advertência ao governo, mas se o Estado continuar fazendo de conta que está tudo bem, a Administração Geral vai parar de vez”, informou. “Pedimos sinceros votos de desculpas para a população, sobretudo, a mais carente, que sofrerá com a interrupção dos serviços, mas chegamos a um patamar onde não há mais muito que esperar”, lamenta.

O descumprimento do governo ao Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) dos servidores do estado, aprovado em 2014, é uma das principais reivindicações da categoria, pois, segundo o coordenador, o Plano só existe no papel. “Na prática, não houve diferença na vida do servidor, já que os ganhos foram bloqueados devido à Lei de Responsabilidade Fiscal. O governador Jackson Barreto (PMDB) tem que assumir o real papel de um gestor e chamar para si essa responsabilidade. Dizer que o Estado está sem dinheiro não é justificativa para o desmando administrativo que vem acontecendo”, diz. “É inadmissível continuar a usar o famigerado discurso de crise e falta de dinheiro, e, em contrapartida, continuar contratando cargos comissionados”, declara, referindo-se à alegação do governo estadual à imprensa de uma crise financeira, quando o mesmo não vem dispensando, mesmo assim, a contratação de novos comissionados.

Sintrase entrará com ações judiciais

Na assembleia, a categoria também aprovou a impetração de ações judiciais contra o governo pelo setor jurídico do sindicato. “Vamos à justiça para garantir que o PCCV se torne realidade para os mais de 12 mil pais e mães de família, que dedicam sua vida ao bem servir da população sergipana, uma vez que, além de não fazer esforços incisivos para cortar gastos, Jackson insiste em não dialogar com a gente”, diz. Segundo o jurídico do Sintrase, a ação será impetrada na justiça até o final da primeira quinzena de maio.

Entre as solicitações judiciais, está o passivo trabalhista de 18 meses retroativos, já que não houve reajuste, e o cumprimento do Plano em sua totalidade, especialmente no que tange à periculosidade dos vigilantes, que depende de uma regulamentação própria, e que o governo, de acordo com o sindicato, protela há um ano.

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