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NOTA – Movimento Unificado e nova assembleia do Sintrase

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O SINTRASE, como sindicato integrante do Movimento Unificado dos Trabalhadores dos Serviços Públicos Estaduais, informa que nesta sexta, 9, participará da 13º reunião das entidades sindicais, que discutirá uma nova proposta de greve geral dos servidores estaduais por tempo indeterminado. O encontro acontece na sede da CUT.

Se deliberada, a paralisação das categorias retratará o descontentamento de servidores de vários segmentos frente ao governo estadual, e servirá para pressionar a efetivação dos pagamentos integrais da folha e apresentação de contrapropostas às solicitações das categorias. Vale lembrar que mais de 20 entidades e sindicatos participam do Movimento, que vêm, há meses, lutando pela implantação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) e de subsídios; reposição inflacionária; piso dos professores; transparência nas contas públicas e pagamento integral dos salários dos servidores.

PCCV: Assembleia específica do SINTRASE

Diante do término do prazo dado pelo SINTRASE e categoria ao governo, no último dia 7, para que uma contraproposta fosse, de fato, apresentada, o SINTRASE informa que até a próxima terça, 13, divulgará a data da nova assembleia, que vai discutir o andamento das negociações sobre as principais solicitações da categoria, como o reajuste e Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV). O prazo foi estabelecido na última assembleia, em 27 de agosto, que encerrou a greve de 64 dias da Administração Geral.

“Após desgastantes dias de paralisação, demos um novo prazo de 30/40 dias para que a mesa de diálogo fosse reaberta e que as negociações com o governo avançassem, mas fomos ignorados no final do prazo e ficamos sem progresso. Agora, vamos discutir as novas estratégias frente a essa negligência, para que o governo cumpra, no mínimo, as datas acordadas com a categoria”, declarou o coordenador do SINTRASE, Diego Araujo.

Na ocasião, o coordenador não descarta a aprovação de uma nova greve. “Estamos acompanhando os dados recentes sobre as receitas do Estado e a queda nas despesas com pessoal a cada quadrimestre, mas sabemos que o PCCV da Administração Geral tem urgência para ser implantado, já que a espera está próxima aos dois anos. Além disso, a categoria é formada, em grande parte, por servidores que recebem menos de um salário mínimo, por isso, temos pressa por uma resposta plausível e concreta”, declarou.

Mesmo com a divulgação na redução dos índices da LRF pelo governo, na semana passada, Diego não comemora os dados apresentados. “O que mais esperar de um governo que, de costume, já não vem cumprindo os prazos básicos para apresentação de respostas à categoria? Não podemos aguardar pela divulgação da redução do índice da LRF ainda do próximo quadrimestre e esperar sentado, adiando ainda mais a luta pelo PCCV, pois o Estado não tem credibilidade com quase nenhuma categoria estadual, justamente porque fala, se lamenta e nada faz”, disse. O coordenador se refere às reivindicações e paralisações constantes de várias categorias estaduais, especialmente às participantes do Movimento Unificado.

Sobre o descontentamento com o cenário atual, o coordenador complementa. “Para agravar ainda mais o descaso com a categoria, o governo fez o favor de descontar indevidamente a folha de vários servidores, desde o final da greve, em agosto, como uma forma de retaliação pela suspensão das atividades, causando transtornos ainda maiores. Com todas estas atitudes, não há mais espaço para ficar só no diálogo, por isso, não desconsideramos um novo indicativo de greve”, finalizou.

(Foto: Arquivo Sintrase)

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