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Em Glória, alunos e servidores realizam caminhada para denunciar descaso com a educação

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Servidores e alunos da rede estadual de Nossa Senhora da Glória e municípios vizinhos realizaram uma grande caminhada pelas principais ruas da cidade na manhã desta terça, 18, para denunciar a situação das escolas na região. De acordo com os alunos, com a paralisação dos servidores não docentes em junho, as escolas se encontram em situação crítica, sem fornecer o básico necessário para funcionar adequadamente.

“Estamos sem merenda e só comemos os lanches que já vêm prontos. As salas também estão bem sujas. Os alunos é que estão se juntando, às vezes, para limpar ‘por cima’”, relatou Maria Idelcácia Nunes, aluna do 1º ano do Colégio Estadual Manoel Messias Feitosa. Os alunos de outra escola estadual, a Cícero Bezerra, também participaram do protesto, segurando faixas de pedido de respeito e dignidade à comunidade escolar. “Estamos aqui para sensibilizar a sociedade sobre a situação dos servidores que trabalham nas escolas, para que vejam que estamos paralisados porque queremos melhorias e a implementação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV), e não por preguiça”, declarou a merendeira e delegada de base do SINTRASE, Pollyana Galindo.

Apoio de alunos e professores
Para a diretora do SINTRASE, Elma Andrade, o envolvimento dos alunos na caminhada e nos atos de protesto em várias partes do estado representa o apoio que a greve dos servidores vem recebendo. “Quem está dentro das escolas e vê de perto o que os servidores passam e compreende a situação deles. São trabalhadores expostos ao descaso, que não recebem nem o salário mínimo previsto por Lei”, destacou. “Os alunos estão incomodados com realidade nos colégios, sem merenda, sem segurança e limpeza. Mas, o melhor de tudo, é que eles vêm apoiando o movimento grevista porque entendem que para que a educação funcione de verdade, toda a comunidade escolar precisa ser reconhecida e respeitada”, completou.
A greve dos servidores não docentes completou 55 dias nesta terça, 18, e segue por tempo indeterminado, como decidido na assembleia realizada no último dia 13. A manifestação contou com o apoio dos professores, do Sintese, CUT e Sindserv – Glória.

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