O SINTRASE voltou a questionar a prefeitura de Nossa Senhora das Dores nesta quinta, 5, sobre o andamento da construção do Plano Municipal de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PMCCV). Ao prefeito, Dr. Thiago, os diretores do sindicato exigiram celeridade nas atividades da comissão que vai instituir o novo Plano para os servidores municipais.
De acordo com o presidente, Diego Araujo, a situação é preocupante porque no prazo de 90 dias após a publicação da portaria 594/2017, que prevê a criação da comissão do Plano, nada de concreto foi realizado. “Estamos em outubro e a equipe ainda não se reuniu para debater o novo PMCCV. Ficamos apreensivos porque a previsão é institui-lo em 2018 e o prazo está bastante apertado”, reclamou.
A dirigente da subsede do SINTRASE em Dores, Marleide Vieira, que também faz parte da comissão do Plano, relembrou que, através de ofício enviado no final de agosto, solicitou à empresa que presta assessoria técnica à prefeitura, a CAT, o impacto e a viabilidade financeira do PMCCV, além de projeções até 2020 e o histórico de gasto com pessoal dos últimos três anos. “O ofício foi entregue há quase dois meses e não obtivemos resposta até agora”, se queixou. “E nenhum encontro presencial foi marcado pela presidência da comissão, o que atrasa ainda mais a negociação do Plano”, declarou a dirigente, afirmando estar sempre na sede cobrando um posicionamento da prefeitura.
Após o debate com o prefeito sobre os atrasos na discussão do Plano, o encontro dos membros da comissão foi agendado para a próxima terça, 10. Participou também da reunião desta quinta a dirigente, Leina Pina, outra representante do SINTRASE que compõe a comissão do PMCCV; a diretora administrativa, Elma Andrade; e o vereador, Professor Vado.
EPI´s – O sindicato aproveitou a presença do prefeito para relembrar a solicitação dos equipamentos de proteção individual, os EPI´s. Marleide destacou que o SINTRASE entregou um relatório com os tipos de equipamentos e o seu quantitativo para a prefeitura. Ao sindicato, Dr. Thiago afirmou que já fez o pedido de alguns materiais e que irá licitar o que falta, tendo em mãos os equipamentos exigidos pelo sindicato num prazo estimado de 30 dias.
Leis dos condutores de ambulância – Uma pauta bastante discutida pelo sindicato e levada também à reunião desta quinta foi a cobrança da Lei dos Condutores de ambulância do município. A minuta da lei foi entregue à prefeitura, mas também não houve resposta ao sindicato até o presente momento.
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