“Dr. Thiago afirmou aos presentes que ainda no mês de março sentará com o sindicato para apresentar uma contraproposta do Plano”, disse Marleide. Porém, o prazo final para entrega do PCCV, estipulado pelo próprio prefeito em reunião com o SINTRASE, venceu no último dia 19. No dia 21, a categoria indignada compareceu à sede da prefeitura para protestar novamente contra o atraso do Plano. Na ocasião, o prefeito não se encontrava na cidade e o sindicato não conseguiu entrar em contato com Thiago.
A cobrança pelo PCCV e futuro dos concursados do último certame contou com o apoio dos vereadores da oposição, Isaac Medeiros e Fabrício Menezes; este último, líder da bancada. Fabrício reafirmou sobre os dados/valores apresentados pelo sindicato, quando cerca de 10% do valor total que a prefeitura gasta com os seus cargos comissionados seriam suficientes para cobrir o Plano dos servidores municipais. “A prefeitura paga cerca de R$ 500mil por mês aos comissionados e, de acordo com o levantamento do SINTRASE, para implementar o PCCV seriam gastos R$56mil por mês”, declarou o parlamentar. O vereador Profº Vado, da bancada de situação, também se manifestou sobre a implementação do Plano.
Sobre os concursados, Marleide declarou que o prefeito afirmou que vai convocar os aprovados dentro das vagas, mas ressaltou que diversas ações dos aprovados sobre o assunto estão na justiça por intermédio do sindicato. “A validade do concurso vai somente até este mês (março), mas é importante relembrar que muitos casos foram judicializados pelo SINTRASE para garantir a nomeação e posse”, afirmou. Marleide destacou ainda uma situação recorrente no município: alguns aprovados no concurso, que tiveram suas convocações ignoradas, trabalham atualmente em contratos com a prefeitura.
O SINTRASE marcará presença na Câmara na próxima quarta, 7, às 19h. O presidente, Diego Araujo, falará na tribuna, na sessão que começa às 19h30, e promete rebater com dados a falácia do discurso do prefeito.
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