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Em ato unificado, categorias estaduais mostram insatisfação com governo e aprovam adesão à Greve Geral

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Categorias da administração geral, magistério, saúde, polícia civil, Fisco – entre outras classes – realizaram um ato unificado na manhã desta segunda, 5, para protestar contra a política de atraso e parcelamento de salários e falta de transparência das contas públicas do governo estadual. Na primeira manifestação do ano, os servidores ocuparam a Praça da Bandeira para reforçar o discurso de insatisfação e revolta, que abrange ativos e aposentados do Estado.

Os trabalhadores pedem a reposição salarial, que há mais de cinco anos é negada pelo governo, e a regularidade dos pagamentos dos salários. No último  calendário divulgado pelo governo, somente uma pequena parcela dos servidores recebeu o salário de janeiro dentro do mês. “Os outros servidores que representamos estão sem acesso ao pagamento e sem saber qual o dia receberá”, disse o presidente do Sintrase, Diego Araujo. “Os aposentados são os mais prejudicados, por serem os últimos a receber, e ainda assim, de forma parcelada”. Durante o ato, uma informação extraoficial foi divulgada pelo Sergipe Previdência, que afirmou a sindicalistas presentes no ato que somente no dia 15 de fevereiro os aposentados terão os valores liberados, mas novamente, de forma parcelada.

Para o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza, o governo alega uma crise, mas não abre as contas. “Quem está quebrado demonstra claramente”, retratou em seu discurso. Enfático, o dirigente afirmou que “o governo, de forma descarada, manipula os dados”.

“Para se ter uma ideia, em dezembro de 2016 o governo parcelou o décimo terceiro salário e em sua contabilidade, lançou este décimo de 2016 em 2017, à medida em que o pagou no ano de 2017. Em dezembro do ano passado, sem ter pago o décimo [porque parcelou novamente], ele lançou o lançou na sua integralidade. Isso aumentou a despesa de pessoal em 2017 em mais de 200 milhões de reais”, declarou o dirigente. “Isso dá um crescimento irreal de despesa de pessoal de forma significativa, porque ele lançou no exercício de 2017 a segunda parcela do décimo duas vezes”, exemplificou o sindicalista.  “Assim, o governo vai dizer que a folha de pessoal é o principal problema da administração pública, quando é a falta de transparência e de prioridade com o serviço público”, completou sua fala.

 

Reforma da Previdência: Greve Geral no dia 19

Durante a manifestação, os servidores realizaram uma assembleia para deliberar a adesão à Greve Geral no próximo dia 19. A previsão, segundo os sindicalistas, é que o Congresso vote a Reforma da Previdência ainda este mês. “O governo de Temer está trabalhando fortemente nos bastidores para aprovar essa ‘Deforma’, que não bonifica em nada a classe trabalhadora. Vamos, mais uma vez, parar o país em protesto a mais esta tentativa de golpe”, finalizou Diego.

 

 

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