Sintrase, sindicatos, centrais e movimentos sociais e populares protagonizaram nesta terça, 17, uma manifestação contra os DOIS ANOS DO GOLPE na democracia brasileira. Para marcar o ato público, os trabalhadores e trabalhadoras concentraram-se na Praça General Valadão, no final da tarde, e seguiram em marcha até a TV Sergipe, filiada da Rede Globo.
No local, os manifestantes realizaram protestos contra a emissora que apoiou o golpe e o impeachment de Dilma, em 2016, que consolidou no país uma agenda de retirada de direitos do trabalhador, através da “Deforma” Trabalhista, congelamento de gastos em educação e saúde, do desemprego, tentativa de aprovação da Reforma da Previdência e privatizações, além da intervenção militar, prisão abusiva e mortes de cunho político.
“O Brasil vive um Estado de exceção desde a saída de Dilma, presidenta eleita de forma democrática, pela vontade popular. Estes cenários de instabilidade social, política e econômica nos colocam num abismo que assola o país tomado pela corrupção, sobretudo no Judiciário, que não resguarda a Constituição e apoia arbitrariedades, como a autorização de prisões após condenação em segunda instância”, declarou o presidente, Diego Araujo. “É tempo de resistência e de estar nas ruas pela retomada da democracia, que segue frágil nas mãos das instituições parciais e da mídia golpista”, afirmou.
Em frente à sede da Globo em Aracaju, os manifestantes gritavam pela liberdade do ex-presidente Lula, preso politicamente no início do mês, em Curitiba.
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