Em assembleia geral realizada na manhã desta segunda, 16, o SINTRASE e os servidores da Empresa do Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese) discutiram, na sede do órgão, o Acordo Coletivo 2016-2017. Entre os pedidos da categoria estava a reposição salarial em 11,68% – que segue o índice inflacionário – pois, segundo o sindicato, os salários destes empregados públicos não sofrem ajustes há mais de três anos.
O documento, que contém 18 cláusulas, sofreu poucas modificações, permancendo assim a maioria dos artigos vigentes, como o valor do auxílio-alimentação em R$400,00 e a possibilidade de compra de 1/3 da licença prêmio. “A maior exigência destes empregados públicos, que são regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), na verdade, é que os acordos coletivos sejam efetivamente assinados pelo Estado, situação que não vem acontecendo há bastante tempo”, esclareceu o presidente, Diego Araujo. Por isso, os empregados da Pronese seguem atualmente o Acordo referente à 2014.
Uma das queixas apresentadas em unanimidade pela catgoria corresponde ao valor das diárias (quando o servidor se desloca para outro município), no valor irrisório de R$20,00. “Este valor é geral, ou seja, todo servidor público de Sergipe utiliza desde janeiro de 2004, quando foi implantado. Desde então, não houve reajuste da diária e o servidor que precisa viajar a trabalho terá que tirar do próprio bolso para poder executar suas atividades”, denunciou Diego.
O acordo ainda vai ser protocolado nos próximos dias pelo SINTRASE.
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