Em assembleia realizada na tarde desta segunda, 26, pelo SINTRASE, os servidores decidiram paralisar as atividades por 72h. A categoria suspenderá os trabalhos nos dias 3, 4 e 5 de julho, em detrimento da não concessão de reajuste dos salários e do atraso nos pagamentos de vencimentos. “Os aposentados, por exemplo, que são os últimos a receber, foram pegos de surpresa na folha de maio, quando uma boa parte teve seu salário parcelado. A situação está insustentável”, reclamou o presidente, Diego Araujo.
A adesão à paralisação atende a uma reivindicação geral, que inclui outras categorias do estado e que compõe, junto ao SINTRASE, a mobilização pela Campanha Salarial 2017. Cada entidade participante (Sindiconam, Sindifisco, Sinpol, Sintasa, Seese e Sinter) realizou assembleia específica com a sua base para deliberar a paralisação. “Houve uma aprovação geral dos servidores de diversos segmentos porque o descontentamento é comum a todos.
Para nós, da Administração Geral, que somos afetados por recebermos um salário irrisório e que mesmo com o PCCV não vislumbramos melhorias concretas, o discurso de ‘crise’ não se sustenta mais”, afirmou, completando: “Há dados apresentados pelo Sindifisco, por exemplo, que no primeiro quadrimestre deste ano houve um saldo positivo de 828 milhões de reais nos cofres do governo (no cálculo entre despesa total com servidores públicos, ativos e inativos, e a receita corrente líquida). Ou seja, não há motivos financeiros para não conceder reajuste ou atrasar e parcelar salários”, avaliou Diego.
No último dia de paralisação (05/07), os sindicatos planejam um ato de protesto em frente ao Palácio de Despachos, em horário a ser confirmado posteriormente.
Na assembleia, os servidores também deliberaram pela participação na Greve Geral, que acontece no dia 30 de junho em todo país.
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