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O PCCV/AG – Plano de Cargos, carreiras e vencimentos da Administração Geral completou nove anos de implementação no dia 1º de julho.
O plano marca uma conquista para todos os trabalhadores e trabalhadoras da Administração Geral que eram regidos por uma fragilizada legislação e sem quaisquer direitos.
Na época, o PCCV/AG garantiu a segurança jurídica a milhares de trabalhadores que recebiam algum tipo de gratificação ou vantagem, mas que ao solicitarem sua aposentadoria acabavam perdendo boa parte das suas remunerações.
Alem disso, na época da implementação cerca de 400 servidores, baseados em notícias falsas, acabaram pedindo desenquadramento do plano e com o decorrer do tempo, estes buscaram o SINTRASE na tentativa de retornar, pois, mesmo aquela altura com o plano estagnado e defasado já se percebia um grande perda salarial.
Depois de muita luta, ano passado o SINTRASE em diálogo com a SEAD conseguiu uma emenda a Lei que garantiu o retorno destes, inclusive dos que já estavam aposentados, garantindo assim um ganho imediato.
Para além de toda a segurança jurídica e organizacional, o PCCV/AG trouxe a progressão por tempo de serviço e a progressão por titulação, a primeira ocorre a cada três anos de efetiva implementação do plano, o que elevará todos os trabalhadores e trabalhadoras regidos por esta legislação, inclusive os servidores da Fundação Renascer (recentemente enquadrados ao PCCV/AG), a um crescimento salarial, por exemplo, quem no salário de junho de 2023 recebeu com base na letra F agora no salário de julho de 2023 receberá com base na letra G, esse é o terceiro crescimento de carreira desde a implementação da Lei.
Além do crescimento por tempo de serviço, é possível, como já citado, o crescimento por titulação, podendo cada trabalhador ou trabalhadora progredir na carreira de forma meritocrática, ou seja, usando o conhecimento adquirido através de cursos realizados ao longo da sua vida laboral.
Desse modo, o trabalhador da Administração Geral, que até abril do ano passado amargava uma perda salarial superior a 60% vê agora um crescimento real em sua remuneração.
É importante ressaltar que que pela primeira vez na história o inicial pago é superior ao salário mínimo nacional.
Ainda falta muito para chegarmos ao cenário ideal, mas entendemos que houve grandes avanços nos últimos 17 meses. A luta é árdua e continua! Juntos e juntas vamos seguir avançando!
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